Esta frase dita por Fernando Vogt, da InterSystems, durante o evento Paciente Informado, que ocorreu ontem, 08 de outubro, em Salvador, traz à tona um importante aspecto do papel que a internet têm assumido na mudança do perfil da relação paciente/profisional de saúde.
Se antes a “verdade” médica era incontestável e o profissional de saúde representava o papel do médico-deus, com este novo perfil proporcionado pela difusão e descentralização da informação via Web, o desafio é reestabelecer uma nova postura do profissional de saúde frente ao comportamento do paciente que, aos poucos, se torna cada vez mais informado e próximo do saber médico.
Entretanto essa mudança de paradigmas apresenta pontos extremamente importantes e polêmicos:
– Qual passa a ser o papel do profissional de saúde na Web?
– Como diferenciar o contéudo de sites e blogs que trazem informações de boa qualidade daqueles que aumentam as chances de levar o paciente a se automedicar ou tentar terapias que apresentam riscos à saúde?
– Como certificar ou validar essas informações e quem o fará?
– O selo médico para conteúdos na internet suprirá essa necessidade?
– Como ficam as áreas do conhecimento cujas correntes e linhas de trabalhos são divergentes?
– Que outras ações podem complementar a proposta do selo médico?
Essas e muitas outras questões debatidas no evento foram muito bem resumidas pelo jornalista Yuri Almeida. Leia a matéria “Desafios para classe médica em tempo de Paciente Informado e Web 2.0” no blog Herdeiros do caos.
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