Em uma publicação passada, postei as diferenças entre “normal” e “sadio” (não deixe de ler sobre essa diferença!), que muitas vezes leva a uma confusão de diagnóstico. Nesta postagem, apresento uma situação onde um laudo de “normalidade” levou o clínico a classificar o paciente como portador de “DTM muscular” e “artralgia”, já que o mesmo possuía dores musculares e articulares, sem sinal de crepitação, estalo ou outro parâmetro que, pelo RDC-TMD, levaria a uma classificação de osteoartrite. No entanto, a cintilografia revela uma hipercaptação significativa indicando atividade inflamatória/estresse ósseo.
Pergunto: isso muda o diagnóstico? E o tratamento?
Em realidade, uma análise mais cuidadosa na ressonância magnética, já revela algumas coisas, por exemplo, o sinal do disco não está homogêneo, há uma alteração discreta do sinal na região subcondral e falta de continuidade do hipossinal referente ao contorno cortical, além de uma alteração morfológica do eixo de crescimento do côndilo, características essas que indicam a presença de problemas! Isso muda toda a forma de se abordar o caso!
Se você se interessa por esse tema e quer se aprofundar no entendimento das imagens, saiba mais sobre o tema no 2º curso de diagnóstico por imagem nas disfunções da ATM e a transposição dos dados para as decisões clínicas
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