Finalizando a série: >> É possível fechar o diagnóstico SEM os chamados “exames complementares”?

Quanto vale a saúde? Quem pode julgar que valor outra pessa dá à propria saúde?

Quanto vale a saúde? Quem pode julgar que valor outra pessa dá à propria saúde?

    1. Sim, porque na anamnese e exame clínico as coisas podem estar claras e fechar o diagnóstico com base nos sinais e sintomas;
    2. Sim, pois assim como na medicina, há doenças que o diagnóstico é eminentemente clínico como, por exemplo, a fibromialgia.
    3. Sim, depende da experiência do profissional;
    4. Sim, pois nem todo paciente pode pagar por uma ressonância magnética ou uma tomografia e aí se pode diagnosticar e tratar com base no diagnóstico clínico.

E analisando a quarta resposta…

    O “sim” número quatro é o que menos me agrada… Primeiro que é altamente preconceituoso. Como o profissional vai saber quem pode ou não pagar por um exame? É quase como privar uma pessoa de um diagnóstico correto por sua condição financeira! Imagine você, leitor, entrando num consultório atrás de respostas para seus problemas de saúde e recebendo um sub-diagnóstico, apenas porque o dentista ou o médico achou que você não poderia pagar por um determinado exame… Realmente, não vejo com bons olhos esse critério. Além de tudo, esse argumento, é quase como uma concordância de que os estudos complementares são também fundamentais, pois carrega basicamente a seguinte mensagem subliminar: “É… Já que não posso fazer o melhor [com o diagnóstico correto] vou dar um jeitinho [sem os estudos necessários]” Seria até um comportamento válido numa situação de guerra ou caos social, quando não se pode fazer 100% e tem de se contentar com o pouco que for possível, mas não em um consultório particular e nem SUPONDO que o paciente seja incapaz de conseguir os exames necessários… Fique esperto!