É frequente a crença de que crianças não possuem disfunção da ATM. As pequenas alterações encontradas em exames de rotina são normalmente atribuídas à alguma variação anatômica e os sintomas confundidos com “coisas da idade”. Outras vezes a discussão é a respeito do percentual de casos de DTM infantil que requerem tratamento.
Bom, a imagem ao lado, é a da capa do livro “Compêncio de diagnóstico das patologias da ATM” do prof. Learreta e trata-se de uma densitometria de um garoto de 9 anos de idade onde se pode observar uma perfuração do teto da cavidade articular, que é o fino fragmento de osso que separa a ATM do cérebro!
Além disso, o côndilo (ou cabeça da mandíbula), que é a parte que se movimenta, apresenta uma grande erosão e lesão medular (em rosa)!
Lesões articulares em qualquer parte do corpo podem acometer crianças. Por quê a ATM seria diferente?
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