Essa é, talvez, uma das dúvidas mais frequêntes que escuto no dia a dia, seja aqui no blog ou no consultório. Quando consultamos profissionais de uma determinada área e estes apresentam opiniões divergentes, ficamos realmente desorientados, especialmente se a nossa saúde estiver em jogo.  Entretanto,  no meio científico, em áreas onde há muita polêmica é relativamente comum que se encontrem opiniões contraditórias, por exemplo, na área médica há profissionais como o Dr. Elsimar Coutinho que defende a supressão da menstruação, enquanto que um grande número de profissionais se opõe a essa idéia. No entanto quem está certo? Afinal, pela lógica, se um dos lados estiver correto, o outro deverá estar errado, certo? Em quem confiar? Quem escolher para cuidar da nossa saúde?

Talvez a resposta esteja justamente numa das falas do próprio Dr. Elsimar Coutinho, com mais de 80 trabalhos científicos publicados, inovador em várias abordagens terapêuticas e muito à frente do seu tempo, ele simplesmente já disse em várias entrevistas:  “Se acham que estou errado, que refutem cientificamente meus argumentos.”

No que se refere à disfunção da ATM, existem muitas posições diferentes. Há escolas científicas que preconizam,  fundamentalmente, o controle da dor, há outras que possuem um inclinação cirúrgica muito grande, há escolas que visam a correção e reestabelecimento do funcionamento da ATM, dentre outras. Então, antes de se decidir por um tratamento,  é prudente se informar o máximo possível sobre o tema e conversar com o dentista sobre qual o tipo de abordagem e corrente científica que ele segue. Peça que ele explique os pontos que lhe parecerem mais confusos e também busque entender a lógica do que lhe estiver sendo proposto.

O ponto-chave é justamente uma boa relação com o seu dentista, pois é a partir dela que você terá condições de obter as informações que você ncessita para tomar a sua decisão. Nesse sentido, é extremamente importante que NÃO INICIE nenhum tratamento, se você realmente não se sentir seguro, pois isso poderá evitar transtornos maiores no futuro. Neste caso, nada lhe  impede de consultar outros profissionais, afinal todo paciente tem o direito de buscar outras opiniões sobre o tema.

Fique esperto!