Por Lídia Yavich
Ultimamente me deparo na internet com o reconhecimento pelos pacientes da importância da Ressonância Nuclear Magnética na avaliação das articulações temporomandibulares, especificamente nos blogs e redes sociais que mais acompanho.
Certamente falar no século XXI de fazer um diagnóstico em patologia desta articulação sem essa informação é não utilizar a tecnologia que nos ajuda a entender o que esta acontecendo nessa articulação. Entretanto, para a minha surpresa, ainda vejo profissionais tentando dividir um diagnostico em muscular ou articular como se os limites dessas definições fossem como antigo muro de Berlim…
Bom, acordem! Já faz 25 anos que o muro foi derrubado!
Hoje em dia muitos profissionais que antes não pediam ressonância, passaram a pedir, mas não sabem interpretar ou não tiveram um treinamento para extrair todas as informações que a ressonância da ATM pode nos dar e, o mais importante e também o que mais me preocupa: o que realmente esse profissional irá fazer com esse exame?! Qual filosofia de diagnóstico e tratamento o profissional pratica e que pode servir para aplicar essas informações?!
Se essas questões não forem levadas em consideração, aí sim um exame de grande valia fica banalizado, não por culpa do exame, mas pela falta treinamento de como utilizar essa tecnologia.
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